Dados divulgados
pelo Caged
(Cadastro
Geral de
Empregados e Desempregados) apontam que em
maio deste ano 4.801 trabalhadores piauienses foram demitidos, desses, 4.708 foram dispensados sem justa causa. No
mesmo período de 2016, dos
6.376 demitidos, 6.262 foram
dispensados sem justa causa.
Segundo André Saraiva devido à onda de desemprego
que tem atingido o Brasil, inclusive com o fechamento de
grandes empresas, a quantidade de desempregados tem
crescido. Sem emprego, essas
pessoas acabam buscando alternativas de sustentar suas
famílias, consequentemente
aumentando o número de trabalhadores informais.
“O trabalho informal acaba não sendo uma questão de escolha, mas sim falta de opção. Muitas pessoas estão investindo em venda de cosméticos ou produtos de beleza como fonte de renda, vendas alternativas, que é considerado um trabalho informal”, explica.
O advogado trabalhista ainda pontua que, quem trabalha
de maneira informal, geralmente, não contribui com a
Previdência Social. Nesses casos, como não há o pagamento
desses benefícios, o trabalhador não tem como reaver seus
direitos, vez que são adquiridos por quem segue legalmente a consolidação das leis
trabalhistas.
“O ideal é que cada trabalhador se planeje e faça o pagamento da sua Previdência
Privada, justamente por conta
das reformas que estão acontecendo. Ou ainda criar seu
PIS (Programa de Integração
Social) através da carteira de
trabalho, onde o trabalhador
pode contribuir e garantir
seus direitos previdenciários
mesmo sem ser contratado,
seja autônomo, trabalhador
informal ou liberal”, ressalta
André Saraiva.